27 fevereiro 2009

Outra

A vida tatuou-me nos olhos
janelas em que me transcrevo
e apago como a noite.
No mundo que combato
morro
No mundo por que luto
todos os dias acordo
Preciso de ser outra
para ser eu mesma
Tenho a sede das ilhas
e choro com as pedras
por não ver o fundo do
mar
e nesse mundo talvês descubra
a que mundo pertenço...

Um comentário:

Ana Oliveira disse...

Somos todas perolas no fundo mar...e queremos a claridade do sol...ou talvez todas pedras a chorar as marés que se perderam...